Redação

Nos últimos dias, as questões políticas eleitoreiras têm trazido à tona um assunto que deveria ser pauta constante: TRANSPARÊNCIA.
Primeiramente o PSB, que tem na liderança do diretório municipal o pré-candidato a prefeito, Paulo José Correa, entrou com uma representação no TRE–Tribunal Regional Eleitoral, pedindo a suspensão imediata da Pesquisa Eleitoral realizada pelo Instituto Tecnológico da Informação, n. MT0193/2024, divulgada em 11 de junho, que coloca Claudio Ferreira como sendo o candidato que mais cresceu na intenção de votos, estando em segundo lugar.
A pesquisa foi apontada como irregular, uma vez que não consta a quantidade de eleitores entrevistados em cada bairro, tornando impossível a fiscalização de legalidade por parte do órgão competente e dos interessados, logo, essa TRANSPARÊNCIA torna-se necessária para validar a pesquisa.
Inconformado com o resultado da pesquisa, bem como com a falta de TRANSPARÊNCIA, o pré-candidato a prefeito, Paulo José, criticou a tentativa de manipular a opinião pública por meio de pesquisas eleitorais.
“Pelo que vimos na decisão da Justiça, tem gente apostando que possa manobrar a opinião pública investindo em pesquisa falsa. Hoje sabemos que estamos em segundo lugar nas pesquisas, nos aproximando do primeiro. Mas enquanto adversários estão preocupados com pesquisas, vamos continuar trabalhando, consolidando cada vez mais Rondonópolis como polo de desenvolvimento”, afirmou Paulo José.
Enquanto isso, o outro pré-candidato a prefeito, Claudio Ferreira, também levanta a questão da TRANSPARÊNCIA. Ele denunciou, durante sessão plenária nesta quarta-feira (03), na Assembleia Legislativa de MT, a falta de transparência da atual gestão de Rondonópolis, que deixou de encaminhar à União o relatório de encerramento do exercício de 2023.
A irregularidade faz com que a cidade fique impedida de receber recursos voluntários, como emendas parlamentares, além do impedimento de contratação de operações de crédito, por estar na lista de inadimplentes. Durante sua fala, Ferreira afirmou, ainda, que vai denunciar a gestão aos Tribunais de Conta do Estado de Mato Grosso e da União, a fim de cobrar respostas sobre o uso dos recursos públicos no município.
Ao que se parece, pelo menos durante o processo eleitoral, TRANSPARENCIA será pauta bastante cobrada e fiscalizada.