Fonte: Monitor do Mercado

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) variou 0,22% na quarta quadrissemana de junho de 2024 e acumula alta de 3,63% nos últimos 12 meses.
O resultado trouxe uma desaceleração para o indicador na comparação com o recorte anterior, segundo os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (1). As projeções apontavam para uma inflação de 0,34%.
Na semana passada, o IPC-S havia registrado uma variação positiva de 0,45%. O comunicado divulgado pela FGV informou ainda que todas as oito classes que compõem o índice tiveram queda na passagem de uma semana para a outra.
A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Alimentação cuja taxa de variação passou de 1,01%, na terceira quadrissemana de junho de 2024 para 0,50% na quarta quadrissemana de junho de 2024.
Maiores influências do IPC-S
As maiores influências individuais que puxaram o índice para baixo nesta leitura do IPC-S partiram de passagem aérea (−2,05% para −4,81%), móveis para residência (−0,24% para −0,66%), serviços bancários (1,05% para 0,86%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,87% para 1,44%), calçados infantis (0,17% para −1,64%), serviços de streaming (2,04% para 1,03%) e transporte por aplicativo (−4,44% para −7,03%).
Na última semana de junho, a queda no grupo de alimentação foi impactada pelo comportamento de hortaliças e legumes, com variação de 1,57%, ante 5,34% na terceira quadrissemana. Um dos maiores vilões do índice, a batata-inglesa, também registrou desaceleração no preço, de 21,41% para 15,48%. O leite longa vida também variou para baixo, de 9,63% para 8,68%.